O movimento Occupy se uniu nesta sexta-feira (20) aos grupos contrários ao sistema de financiamento dos partidos, o que radicalizou os protestos diante da Corte Suprema, em Washington.

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Os protestos foram retomados nesta sexta-feira (20), no aniversário de dois anos de uma sentença emitida pela Corte Suprema que, a efeitos práticos, permitiu que tanto as corporações como os sindicatos possam investir fundos de forma ilimitada nos grupos de apoio eleitoral, conhecidos como Comitês de Ação Política.

Alguns manifestantes derrubaram e romperam uma grande cerca metálica que os separava do cordão policial, o que provocou alguns momentos de tensão.

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Um homem foi detido durante os protestos, informou à Agência Efe uma porta-voz do Tribunal Supremo.

Alguns manifestantes defenderam superar o cordão policial porque a Corte Suprema é uma instituição pública e democrática, mas não conseguiram apoio.

"Este é um movimento pacífico e devemos continuar assim, não estou de acordo com esta ação", declarou à Efe uma das manifestantes, Mariana Clemente.

Protesto

As principais palavras de ordem no protesto arremeteram contra a falta de controle sobre o financiamento dos grupos de apoio eleitoral, o excessivo peso das corporações nele e a suposta pouca conexão entre a Corte Suprema e as reivindicações sociais.

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"Pedimos uma emenda específica na Constituição americana para abolir a ideia que uma empresa é uma pessoa com plenos direitos constitucionais", comentou David Cobb, porta-voz nacional da plataforma que agrupa as entidades contrárias ao sistema de financiamento dos partidos.

"O dinheiro deve estar excluído do sistema eleitoral porque o dinheiro corporativo é como um câncer, que fez metástases no corpo político", concluiu.