A França pediu às potências mundiais que "salvem o povo sírio" neste sábado (10), unindo-se aos Estados Unidos e à Grã-Bretanha para alertar que as forças do presidente Bashar al-Assad podem estar prestes a invadir postos rebeldes na cidade de Homs.

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Em Damasco, o governo sírio negou qualquer repressão, acusando as forças da oposição de incitar a violência e alertando os simpatizantes dos rebeldes no Ocidente que a Síria poderia contar com a Rússia, a China e outros que são contra a intervenção estrangeira em suas questões internas.

Em Homs, um ativista pró-democracia disse que não havia sinais claros de uma mobilização de tropas, como foi especulado na cidade na sexta-feira. Grupos da oposição pediram que comerciantes e trabalhadores não trabalhem no domingo, o primeiro dia da semana na Síria, afirmando ser uma "Greve pela Dignidade".

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"A França está extremamente preocupada com as informações de que uma operação militar massiva está sendo preparada por autoridades de segurança sírias contra a cidade de Homs", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores francês, Bernard Valero, reiterando as preocupações de Washington, Londres e a vizinha Turquia.

"A França alerta o governo sírio e responsabilizará as autoridades sírias por qualquer ação tomada contra a população."

"A comunidade internacional inteira deve se mobilizar para salvar o povo sírio", disse Valero em comunicado.

Na sexta-feira, uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse: "É uma situação extremamente preocupante que em lugares como Homs temos uma série de informações de que eles estão preparando algo em larga escala."

"Eles não conseguirão esconder o responsável se houver um grande ataque neste final de semana."

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