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O domínio da Indonésia sobre Timor Leste durou 24 anos.

1975 – Exército indonésio bombardeia Díli e impõe repressão.

1976 – Cruz Vermelha alerta para a gravidade da situação, que acaba resultando na morte de 200 mil a 300 mil timorenses, pela violência e pela fome programada.

1978 – Braço armado da Força Revolucionária pela Independência de Timor Leste (Frentili) chega a controlar 80% do território timorense. Armas vendidas por Estados Unidos, Inglaterra, França e Austrália aos indonésios alimentam os confrontos.

1987/88 – José Alexandre Gusmão, conhecido na guerrilha como Ray Kala Xanana, transforma a guerrilha numa frente ampla de resistência e reúne os partidos políticos em um conselho.

1989 – Papa João Paulo II visita o Timor. Manifestantes pró-independência são reprimidos e caso ganha repercussão mundial.

1991 – Exército da Indonésia atira contra a multidão durante protesto em homenagem a estudante morto. Pelo menos 200 pessoas morrem no local. Xanana Gusmão é detido e condenado à prisão perpétua em Jacarta, pena depois convertida para 20 anos.

1997 – O líder africano Nelson Mandela visita Xanana na prisão e amplia a pressão sobre a Indonésia, que passa a discutir saída negociada.

1999 – Plebiscito supervisionado pelas Nações Unidas mostra que 78,5% dos timorenses querem a independência – 98% dos eleitores votaram. Xanana Gusmão é libertado em Jacarta.

2001 – As forças de segurança timorense tomam conta do território.

2002 – Depois de dois anos sob administração das Nações Unidas, Xanana Gusmão é eleito presidente, com 82,7% dos votos.

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