Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Fala de Luis Almagro

OEA chama de “irracionalidade repressiva” perseguição de Maduro contra opositores na Venezuela

OEA chama de "irracionalidade repressiva" perseguição de Maduro contra opositores na Venezuela
Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) (Foto: EFE/ Bienvenido Velasco/Arquivo)

Ouça este conteúdo

Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), pediu o fim da perseguição política na Venezuela, qualificando-a como uma “irracionalidade repressiva” que deve ser imediatamente interrompida.

A declaração de Almagro foi feita nesta terça-feira (6), após a detenção de María Oropeza, coordenadora regional de María Corina Machado no estado de Portuguesa.

Em uma mensagem publicada na rede social X, Almagro afirmou que o sequestro de Oropeza pelas forças de segurança da ditadura de Nicolás Maduro “se soma ao expediente de denúncias de crimes de lesa humanidade do regime”.

De acordo com o secretário-geral da OEA, mais de “1.000 detenções” foram registradas em decorrência da perseguição política na Venezuela.

A detenção de Oropeza foi realizada por agentes da Direção Geral de Contrainteligência Militar (Dgcim), que invadiram sua residência sem um mandado judicial, como parte da chamada “Operação Tun Tun”. A operação é vista como uma “caça às bruxas” promovida pelo regime de Maduro, que busca silenciar aqueles que se opõem ao resultado das eleições presidenciais fraudadas pelo chavismo.

A oposição, representada pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), contesta os resultados das eleições realizadas no dia 28 de julho, alegando que o verdadeiro vencedor foi Edmundo González Urrutia, com base em 83,5% das atas obtidas por testemunhas eleitorais. María Corina Machado e González pediram aos militares e policiais que impedissem o que consideram um “golpe de Estado” perpetrado por Maduro, um apelo que foi rejeitado pelas Forças Armadas e pelos corpos de segurança.

A repressão do regime de Maduro já resultou na detenção de pelo menos 2.229 pessoas durante as manifestações contra o alegado fraude eleitoral, segundo disse próprio ditador. O regime afirma que os detidos são responsáveis por “ataques e destruição de propriedades”, incluindo hospitais e escolas, e planeja transferi-los para as prisões de Tocorón e Tocuyito, que foram reformadas justamente para este fim.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.