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Os ditadores da Nicarágua, Daniel Ortega, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, durante a cúpula G77+China, em Havana, em setembro
Os ditadores da Nicarágua, Daniel Ortega, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, durante a cúpula G77+China, em Havana, em setembro| Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa

A Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu nesta quarta-feira (11) uma condenação unânime à repressão do regime de Daniel Ortega na Nicarágua. A OEA expressou sua preocupação com o fechamento de universidades e detenções de padres católicos que vem ocorrendo no país centro-americano.

O Conselho Permanente da OEA, sediado em Washington, nos EUA, emitiu uma resolução intitulada "Rejeição das medidas repressivas do governo da Nicarágua contra as instituições de ensino e a Igreja Católica nesse país".

A resolução rejeitou o decreto do regime nicaraguense que resultou no fechamento da Universidade Centro-Americana da Nicarágua e do Instituto Centro-Americano de Administração de Empresas. Além disso, expressou preocupação com a prisão arbitrária de representantes católicos, incluindo a do bispo Rolando Álvarez, e a expulsão de dezenas de clérigos nicaraguenses e estrangeiros do país.

A OEA instou a ditadura de Ortega a "respeitar e garantir" a liberdade de pensamento, expressão, religião e reunião, assim como os direitos à educação e ao trabalho. A resolução também repudiou as medidas repressivas adotadas pelo regime nicaraguense “contra as instituições educativas e a Igreja Católica, que afetam a sua integridade e funcionamento e que também violam os compromissos internacionais do país".

Além disso, a OEA convidou as universidades de seus Estados-membros a oferecerem apoio aos professores das instituições de ensino nicaraguenses fechadas por Ortega.

O documento também reiterou o apelo da última Assembleia Geral da OEA para que os países americanos "façam todo o possível" para incentivar o ditador Ortega a "dialogar ao mais alto nível" para resolver a situação. (Com Agência EFE)

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