Cuba e Venezuela continuam por mais um ano na lista de países com violações dos direitos humanos que precisam de “atenção especial”, segundo relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA). Honduras ficou fora da lista pela primeira vez desde o golpe de estado de 2009.
A Venezuela está na lista desde 2005. A CIDH pede garantias de segurança cidadã, independência da Justiça, respeito aos direitos políticos, soluções para as pessoas que estão presas sem condenação e proteção para jornalistas e defensores dos direitos humanos.
O documento também sugere que o país se abstenha de “promover a modificação das leis penais ambíguas ou imprecisas que limitam a liberdade de expressão de maneira desproporcional, como as destinadas a proteger a honra de ideias ou de instituições e as que visam proteger a segurança nacional e a paz pública”, acrescenta.
Em relação a Cuba, que está na lista desde 1984, a CIDH voltou a destacar restrições aos direitos políticos e à liberdade de expressão e do pensamento, a falta de eleições, a falta de independência do Judiciário e as restrições ao direito de residência e de passagem.
Sem audiência
A presidente Dilma Rousseff não aceitou receber as mulheres do ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma e o líder oposicionista Leopoldo López, que estão presos na Venezuela. Mitzy Capriles e Lilian Tintori estão no Brasil desde o início da semana pedindo apoio internacional à libertação de seus maridos.
Mangas
Os venezuelanos não pararam de gargalhar desde que o presidente do país, Nicolás Maduro, foi atingido por uma manga. Agora, os descontentes com o governo estão jogando um game de smartphone baseado no incidente.
Criado por dois venezuelanos que vivem na Argentina, o jogo “Maduro Mango Attack” está disponível desde o final de abril na loja Google Play. Mais de 10 mil pessoas já baixaram o game, em que o jogador deve acertar mangas no presidente.
Em abril, Maduro dirigia um ônibus em meio a uma multidão no estado de Aragua quando alguém atirou uma manga contra ele. Na televisão, Maduro mostrou a fruta com o nome e o número de telefone de Marleny Olivo. Acusado de manipular o caso, Maduro deu um apartamento para a “agressora”.
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