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Grandes parceiros: Maduro cumprimenta o presidente do CNE, o chavista Elvis Amoroso, durante o ato de proclamação da sua vitória.| Foto: EFE/Ronald Peña R.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), com sede em Washington (EUA), convocou uma reunião extraordinária para debater o resultado da eleição presidencial do último domingo na Venezuela, que foi questionado pela oposição e por vários países.

A sessão do Conselho Permanente, que será realizada nesta quarta-feira (31), foi convocada a pedido de 12 países membros, incluindo todos os governos latino-americanos que receberam nesta segunda-feira ordem do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, de retirar seus diplomatas de Caracas.

A OEA não fez comentários sobre as eleições em meio à rejeição da comunidade internacional e da oposição venezuelana ao resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que creditou a vitória a Maduro por margem apertada.

O regime chavista exigiu que Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai retirem “imediatamente” seus representantes diplomáticos do território venezuelano, em represália por terem expressado preocupação com o desenrolar do pleito.

Segundo o CNE, Maduro, que está no poder desde 2013, teve 51,2% dos votos, mesmo percentual que o órgão divulgou na noite de domingo, quando 80% das cédulas haviam sido contabilizadas e mais de 2 milhões de votos ainda não tinham sido apurados.

Edmundo González Urrutia, candidato da principal coalizão de oposição, obteve 44,2% dos votos, de acordo com o primeiro e único relatório do CNE, que não especificou para quais candidatos foram destinados os 2.394.268 votos não computados.

Vários países do continente, inclusive os EUA, já exigiram que o regime chavista divulgue as atas de votação e que seja realizada uma recontagem “transparente”.

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