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O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta quinta-feira (24) que a entidade não reconhecerá um governo que surgir das eleições marcadas para novembro em Honduras, se antes disso o presidente Manuel Zelaya não for restituído.

O governo interino formado após o golpe militar de 28 de junho promete transferir o poder ao vencedor das eleições de novembro, apostando que uma sucessão pacífica aliviaria as sanções econômicas e o isolamento internacional contra o país centro-americano.

"Alguns jogam com os prazos. Eu acho que é difícil que, sem serem levantadas as sanções, seja possível reconhecer posteriormente um governo democrático depois das eleições do fim do ano", disse Insulza a jornalistas em Washington.

A OEA suspendeu Honduras de seus quadros depois do golpe e exige a restituição de Zelaya, deposto após realizar manobras para disputar a reeleição.

"Nenhum governo de Honduras será reconhecido se Honduras continuar suspensa..., e as suspensões não serão levantadas enquanto a Assembleia Geral (da OEA) não considerar que está restabelecida a ordem constitucional."

O secretário-geral acrescentou que o organismo avaliará novas ações contra o governo interino presidido por Roberto Micheletti, que se nega a aceitar as propostas feitas pelo mediador Oscar Arias, presidente da Costa Rica, inclusive a volta de Zelaya ao poder.

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