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O secretário-geral da Or­­ga­­nização dos Estados Ame­­ricanos (OEA), José Miguel Insulza, anunciou ontem que a organização enviará uma missão ao Paraguai para avaliar a situação do país após o processo de impeachment do presidente Fernando Lugo, na última sexta.

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A comitiva foi aprovada após a reunião de 34 membros da organização, que terminou sem consenso sobre as ações que devem ser tomadas após a queda de Lugo e a entrada de Federico Franco.

A moção foi proposta pelo representante de Honduras e aprovada por 25 países.

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As delegações de Argen­­tina, Brasil e Uruguai, membros plenos no Mercosul junto com o Paraguai, preferiram esperar a cúpula de países marcada para a próxima sexta-feira, em Mendoza, na Argentina, para avaliar o que aconteceu no Paraguai.

Milagre

Lugo disse ontem que somente um milagre pode fazê-lo retornar ao poder, pois as portas jurídicas e políticas foram fechadas. Ele anunciou, no entanto, que fará uma cruzada para explicar ao povo paraguaio os bastidores do julgamento político relâmpago que o tirou da Presidência.

Lugo falou também sobre a reunião do Mercosul. "Estou quase decidindo que não viajarei na sexta-feira [para Mendoza] pelos motivos que estou dizendo, que os presidentes da região se sintam em liberdade... Não quero pressionar nem os presidentes, nem os países da região a tomarem decisões", disse.

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