A Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou apoio ao governo brasileiro para que o país continue no comando das tropas da força de paz no Haiti. No comunicado divulgado nesta quarta-feira, a OEA se solidarizou com o Brasil após a morte do general Urano Bacellar.
'Lamentamos o falecimento recente do general Urano Bacellar e continuamos a apoiar o comando militar do Brasil na Missão. Recebemos com satisfação a apresentação pelo governo brasileiro de candidatos para a posição de Comandante Militar da Minustah', diz a declaração, que leva as assinaturas dos Estados Unidos, Argentina, Brasil, Canadá, Chile e França.
No documento, a OEA diz que apóia a decisão do Governo de Transição do Haiti e do Conselho Eleitoral Provisório (CEP) de promover o primeiro turno das eleições presidenciais e legislativas no dia 7 de fevereiro próximo com o segundo turno no dia 19 de março.
'Estamos confiantes de que estas datas são realistas e tecnicamente possíveis, e acreditamos que devem ser mantidas', diz o texto.
O organismo internacional ressalta que todas as medidas devem ser tomadas para assegurar que 'as enormes dificuldades operacionais sejam superadas imediatamente'.
'A comunidade internacional está comprometida em assegurar à população haitiana o direito de escolher um novo governo', acrescenta o comunicado.
O documento pede ainda que a ajuda internacional não seja interrompida após a realização das eleições.
'Neste sentido, fazemos um chamado aos políticos, empresários e líderes da sociedade civil para que se mantenham unidos para criar as condições para a estabilidade pós-eleitoral, que permitirá ao governo eleito assumir suas responsabilidades e à oposição política democrática cumprir o seu papel'.
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