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Pelo menos 349 pessoas, mais da metade civis, morreram na recente ofensiva do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) contra o enclave curdo sírio de Kobani, segundo um comunicado emitido no domingo (28) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entre os mortos, 223 vítimas são civis atingidos por disparos e explosões perpetradas pelos radicais, que se infiltraram na cidade, na fronteira com a Turquia, disfarçados de combatentes curdos e rebeldes sírios em 25 de junho.

Além disso, morreram 31 membros das tropas curdo-sírias, incluídas as Unidades de Proteção do Povo e as forças de segurança “Asayish”, que dependem da denominada Administração Autônoma que governa as áreas controladas pelos curdos.

O Observatório acrescentou que 95 jihadistas morreram nesses eventos em choques com as forças curdas e pelos bombardeios da aviação da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos.

Expulsão

As Unidades de Proteção do Povo e as forças Asayish conseguiram ontem expulsar os radicais da população e começaram a revistar a região.

Após a expulsão do EI, os confrontos se concentraram no arredor sul da cidade, conhecido como o cruzamento de Serragem, onde aviões da coalizão internacional bombardearam os extremistas.

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