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Um grupo de defesa dos direitos humanos divulgou nesta quinta-feira a identidade de 1.417 palestinos mortos durante uma ofensiva militar de três semanas promovida por Israel contra a Faixa de Gaza no início deste ano, elevando em quase 10% o número estimado de mortos no período. O Centro Palestino de Direitos Humanos informou que 926 dos 1.417 mortos eram civis. Estimativas anteriores sugeriam que pelo menos a metade dos mortos nas ações militares israelenses era civil. Também morreram 236 milicianos e 255 integrantes das forças locais de segurança, segundo o levantamento.

A maior parte dos policiais palestinos mortos perdeu a vida em bombardeios contra supostos alvos do grupo islâmico Hamas em 27 de dezembro do ano passado, primeiro dia da ofensiva, prosseguiu a entidade. O grupo de defesa dos direitos humanos informou que investigou uma a uma todas as mortes de civis antes de divulgar os nomes das vítimas. A lista com as identidades está disponível na página do Centro Palestino de Direitos Humanos na internet.

Mark Regev, porta-voz do governo israelense, contestou os números. Segundo ele, Israel está elaborando uma lista própria. Regev insistiu ainda em que a maior parte dos mortos era formada por combatentes ou alvos "legítimos". Segundo os números anteriores, o conflito teria deixado cerca de 1.300 mortos no lado palestino e 13 no israelense.

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