Uma oficial do Exército dos Estados Unidos que esteve no Iraque junto com Bradley Manning, acusado de passar informações para o site WikiLeaks, disse neste domingo (18) à Corte que pediu que o soldado fosse substituído por ter atacado um colega.
A capitã Casey Fulton, oficial de inteligência da décima Divisão de Montanha, enviada ao Iraque com Manning e primeira testemunha chamada a depor neste domingo, afirmou ainda ter ordenado que lhe tirassem a arma.
O incidente, acrescentou, aconteceu pouco antes de Manning ser preso, em maio de 2010.
O depoimento de Fulton ocorreu no terceiro dia do julgamento contra o ex-agente de inteligência, na base de Fort Meade, que tem como objetivo decidir se deve ser levado a um Conselho de Guerra formal.
Vestindo uniforme camuflado verde da 10ª Divisão de Montanha, Manning escutou com atenção as declarações de Fulton e fez anotações, ocasionalmente.
O soldado, que é acusado de ter entregue ao Wikileaks, entre novembro de 2009 e maio de 2010, 260.000 despachos diplomáticos americanos relativos às guerras no Iraque e no Afeganistão, responde a 22 acusações e pode ser condenado à prisão perpétua.
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