Oito funcionários da saúde chineses foram colocados em quarentena em Serra Leoa, onde haviam tratado pacientes com ebola, informou nesta segunda-feira o embaixador chinês em Freetown, Zhao Yanbo.
Entre os oito chineses estão seis médicos e uma enfermeira que trabalhavam no hospital de Jui, nos arredores da capital Freetown, explicou o embaixador a jornalistas.
Os sete profissionais de saúde do hospital Jui "estiveram em contato com um paciente com ebola" tratado em suas instalações e que morreu pouco depois. Eles foram "colocados em quarentena nas últimas duas semanas, sob supervisão médica", declarou Yanbo, indicando que o hospital permanecerá fechado até que seja descontaminado.
O oitavo chinês em quarentena é um médico do hospital público de Kingharman Road, na periferia oeste da capital. Ele também tratou um paciente com ebola e foi colocado em quarentena no dia 8 de agosto.
De acordo com o embaixador, os oito serão mantidos em isolamento até ao final do período de incubação máximo do vírus, que é de 21 dias.
O diplomata não forneceu detalhes e se recusou a dizer se algum dos agentes de saúde apresentou sintomas da doença: febre alta, dor de cabeça, vômito, diarreia e sangramento.
Esse anúncio foi feito pouco antes de uma cerimônia com o anúncio oficial de uma doação chinesa para a Serra Leoa para o combate ao ebola.
O auxílio consiste em kits de proteção, bem como desinfetantes e outros materiais médicos.