Soldados israelense seguem de Jerusalém para operação na Faixa de Gaza.| Foto: EFE/Exército de Israel
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Oito militares israelenses, incluindo um capitão, morreram neste sábado (15) em um “grave incidente” durante uma operação em Rafah, no extremo sul de Gaza, segundo confirmou o Exército, no dia com maior número de vítimas entre as fileiras de Israel desde janeiro.

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O capitão é Wassem Mahmoud, de 23 anos, natural de Beit Jann (norte de Israel), e foi vice-comandante do 601º Batalhão de Engenharia do Exército Israelense.

"Outros sete soldados também morreram neste incidente. Suas famílias foram notificadas", acrescentou um comunicado militar.

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É o dia mais mortal para o Exército israelense desde 22 de janeiro, quando 21 militares morreram por conta do desabamento de dois edifícios, no incidente mais mortal desde que Israel lançou a operação terrestre no enclave.

As Brigadas Al-Qassam, o braço armado do Hamas, reivindicaram hoje sua morte como “uma emboscada contra veículos inimigos” que se encontravam na zona de Tal al-Sultan, a oeste de Rafah.

Segundo o grupo terrorista islâmico, eles atacaram um veículo blindado de engenharia de combate 'Namer' usando um projétil Al Yassin 105, que incendiou e matou os oito militares.

As Forças Armadas, por sua vez, também estudam uma possível explosão de minas que estariam armazenadas no interior do veículo — embora normalmente estas sejam carregadas na parte externa para que, em caso de detonação, não ferissem os militares —, de acordo com relatos do jornal Times of Israel.

Ao longo do dia, o Exército lançou numerosos ataques aéreos contra diferentes pontos no leste, centro e oeste da cidade, na fronteira com o Egito.

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