Atiradores e homens-bomba invadiram um conselho de província na região central do Iraque na terça-feira depois de explodir um carro-bomba do lado de fora, matando ao menos oito pessoas antes de as forças iraquianas retomarem o prédio com a ajuda de soldados norte-americanos.
O ataque ocorrido na capital da província de Diyala, Baquba, 40 quilômetros a nordeste de Bagdá, foi o mais recente teste para as forças iraquianas no momento em que elas se preparam para a retirada das tropas dos Estados Unidos do país no final do ano.
Ao menos cinco atiradores disfarçados de soldados iraquianos entraram pelo portão principal depois que um carro-bomba explodiu e um homem-bomba detonou explosivos presos ao seu corpo no lado de fora do prédio.
Um segundo homem-bomba causou outra explosão enquanto os agressores lutavam contra a polícia, afirmaram testemunhas e autoridades locais.
Uma autoridade iraquiana de contraterrorismo disse à Reuters que os cinco pistoleiros que invadiram o conselho foram mortos no ataque, que apresentava as marcas características da Al-Qaeda.
Depois de inicialmente dizer que as forças norte-americanas haviam ajudado apenas com "apoio de observação" vindo dos helicópteros, os militares dos EUA corrigiram o relato e informaram que uma patrulha norte-americana "na vizinhança" ajudou a vasculhar o prédio e a estabelecer um perímetro de segurança.
Alguns veículos militares norte-americanos também estavam na área. Os helicópteros dos EUA não dispararam contra alvos, informaram os militares norte-americanos.
Durante o confronto, vários funcionários do conselho que estavam dentro de uma parte do complexo afirmaram que conseguiram escapar através de uma entrada lateral com a ajuda de forças iraquianas e norte-americanas.
"Ouvi entre quatro e cinco explosões", disse Salim al-Zaidy, funcionário de direitos humanos, à Reuters. "As forças especiais do Exército iraquiano e as forças norte-americanas nos libertaram, usando um portão dos fundos."
Ao menos oito pessoas morreram no ataque e cerca de outras 25 ficaram feridas, informaram funcionários do governo local e do hospital.
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