O procurador geral de Oklahoma teve o pedido de suspensão de uma execução por pena de morte aceito nesta quinta-feira (8) pelo escritório federal da procuradoria. A moratória de seis meses coloca o Oklahoma, junto com outros estados, em uma espécie de limbo da pena de morte.

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A execução de Charles Warner - marcada para a próxima semana - foi adiada após um erro na injeção de substâncias letais no detento Clayton Lockett, no final do mês passado. Lockett morreu de um aparente ataque cardíaco após uma veia sua colapsar, fazendo as drogas letais escorrerem para fora ou serem absorvidas em seus tecidos. Testemunhas disseram que Lockett se contorcia na mesa de execução. Ele teve de receber uma descarga elétrica antes de morrer.

A decisão coloca Oklahoma na lista crescente de estados onde a pena de morte está no limbo. Dezoito estados aboliram a punição por completo, de acordo com o Death Penalty Information Center. Em outros nove, a pena foi suspensa, pelo menos por enquanto.

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Califórnia, Carolina do Norte, Arkansas e Kentucky estão impedidos por decisão judicial. Como em Oklahoma, a Louisiana adiou as execuções para ganhar tempo enquanto a droga usada é revista. No Colorado, Oregon e Washington, a suspensão foi feita a pedido dos governadores.

O sistema norte-americano de execuções vive uma crise desde que a União Europeia, que exportava as substâncias usadas para matar os detentos, decidiu não vender mais as drogas para os EUA - justamente para não colaborar com as execuções.