O presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou nesta quinta-feira que os protestos de setores da Igreja Católica contra um projeto de reforma educacional são "manipulados" por "grupos da oligarquia" que tentam desgastar o seu governo de esquerda.
Mas as mudanças na educação, bem como as transformações políticas e econômicas iniciadas com a posse, em janeiro, de um indígena pela primeira vez na Presidência boliviana, continuarão avançando por causa do grande apoio popular, disse Morales.
- A Igreja não pode ser um instrumento de grupos oligárquicos que, historicamente, fizeram tanto dano ao país. Só peço isso - disse Morales, que costuma se declarar católico e, ao mesmo tempo, praticante de ritos andinos tradicionais.
O distanciamento entre governo e Igreja surgiu devido à posição anticlerical apoiada pelo ministro da Educação, Félix Patzi, quem chamou de "mentirosos" e "oligarcas" os bispos que criticam o projeto que elimina o ensino religioso nas escolas.
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