Jerusalém O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, enviou uma mensagem à Síria na qual comunica que, "em vista de sua conduta", não pode considerar a iniciação de negociações de paz bilaterais. A afirmação foi feita ontem pelo primeiro-ministro em um comparecimento perante o Comitê de Assuntos Exteriores e de Defesa da Knesset (Parlamento israelense), segundo a rádio do Exército.
"Todos aqueles que usam a violência contra Israel o fazem por meio da Síria", disse Olmert, cujo governo acusa Damasco de ser o intermediário entre o Irã e o grupo libanês xiita Hezbollah e o fornecedor da maior parte do armamento que chega a essa guerrilha.
Em seu comparecimento, o primeiro-ministro abordou inclusive a hipótese de uma guerra com a Síria e disse que, se ocorresse, seria utilizada mais força do que a empregada no recente conflito no Líbano.
Reféns
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, afirmou ontem que vai destacar um emissário para trabalhar pela libertação de dois soldados israelenses, cujo seqüestro pelo grupo terrorista libanês Hezbollah desencadeou a guerra de 34 dias, que deixou 1,3 mil mortos, a maioria no Líbano.
"Os dois lados aceitaram os esforços do secretário-geral para ajudar a resolver este problema", afirmou Annan em entrevista na Arábia Saudita. "Eu irei indicar uma pessoa para trabalhar discretamente com ambos os lados", declarou Annan, sem anunciar nomes.
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