O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, disse em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal israelense "Maariv" que não decarta incluir partidos de direita no governo de coalizão que está formando após ter vencido as eleições.

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As negociações para formar uma coalizão liderada pelo partido de centro Kadima devem se intensificar na próxima semana, após a vitória ter sido menor que a esperada na eleição para o Parlamento na terça-feira.

O Kadima conquistou 28 das 120 cadeiras do Knesset, o que significar que terá que se alinhar com ao menos três outros partidos.

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O principal candidato a parceiro do Kadima no governo é o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, o novo Partido dos Aposentados e um representando os judeus ultra-ortodoxos. Estes partidos são vistos como os mais prováveis a concordar com seu plano de retirada da Cisjordânia.

Mas na entrevista ao jornal "Maariv", Olmert cogitou a possibilidade de trazer o Likud, de centro-direita, que teve um mau desempenho nas eleições, ou o Yisrael Beitenu para o governo.

O Yisrael Beitenu é um partido ultra-nacionalista formado por imigrantes judeus da ex-União Soviética liderado por Avigdor Lieberman, nascido na Moldova.

"Não há motivo para não conversar com o Likud, Podemos chamá-lo para negociações. Ninguém está descartado" disse Olmert ao jornal.

Olmert disse que todos os parceiros terão que aceitar seus planos de estabelecer fronteiras definitivas, preferencialmente por meio de negociações com palestinos, ou se não houver um acordo por meio do desmantelamento unilateral de muitos assentamentos na Cisjordânia enquanto são reforçados blocos maiores.

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- Se Lieberman aceitar nosso plano diplomático, não vejo motivo para ele não estar na coalizão - disse Roni Bar-On, integrante do Kadima.

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