Pessoas recebendo uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em Bangkok. O Ministério da Saúde da Tailândia revisou seu plano de vacinação, recomendando que o público receba uma dose anual de reforço da vacina devido à disseminação da nova subvariante Omicron XBB.1.16, também conhecida como ‘Arcturus’.| Foto: EFE/EPA/Rungroj Yongrit
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (5) o fim da emergência internacional pela pandemia de Covid-19, declarada no dia 30 de janeiro de 2020. A notável redução global de casos graves e de mortes pela doença motivou a mudança de classificação de emergência.

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A decisão foi anunciada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, um dia após o comitê de emergência da organização se reunir para analisar a situação atual da pandemia, que em mais de três anos afetou ao menos 765 milhões de pessoas e causou a morte de cerca de 20 milhões.

Desde o início do ano, o número de casos notificados de Covid-19 e mortes vem caindo globalmente: na última semana de abril, a OMS confirmou 630 mil casos em todo o mundo e 3,5 mil mortes. Em janeiro havia mais de 1,3 milhão de casos positivos e 14 mil mortes, em parte devido a uma onda de contágios na China.

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A avaliação do comitê é de que agora a Covid-19 é "um problema de saúde estabelecido e contínuo que não constitui mais uma emergência de saúde pública de interesse internacional". Embora reconheça as incertezas remanescentes da evolução potencial do SARS-CoV-2, o comitê também entendeu que é hora de fazer a transição para o gerenciamento de longo prazo da doença.

Nos próximos meses, o diretor-geral da OMS deverá convocar um novo comitê de revisão para aconselhar e desenvolver recomendações permanentes para os países gerenciarem a doença nos próximos dois anos.