O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, negou ter ignorado um e-mail de autoridades de Taiwan que teria denunciado os primeiros casos de transmissão entre humanos do coronavírus, no final de dezembro, como afirmado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última semana. "A primeira informação sobre coronavírus não veio de Taiwan", garantiu o diretor-geral da entidade em entrevista coletiva nesta segunda-feira (20) em Genebra, na Suíça.
Tedros Adhanom voltou a reiterar que o relaxamento das medidas de distanciamento social devem seguir uma série de fatores, entre eles a capacidade dos sistemas de saúde de detectar, testar, isolar e tratar todos os casos de Covid-19. "Queremos enfatizar que afrouxar as restrições não significa o fim da epidemia em qualquer país. Acabar com a epidemia vai demandar esforço sustentável da parte de indivíduos, comunidades e governos para continuarem a suprimir e controlar o vírus", afirmou.
O diretor-geral da OMS ressaltou que a entidade está comprometida em salvar vidas e agradeceu ao apoio dos ministros da Saúde do G-20, em teleconferência realizada ontem. Segundo Tedros, o Fundo de Resposta Solidário à Covid-19 arrecadou mais de US$ 194 milhões e mais de 100 países se associaram aos testes clínicos sobre a doença.
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