Uma onda de calor matou duas pessoas na Grécia e fez outras seis vítimas fatais na Romênia no momento que as temperaturas atingiam a marca dos 46 graus Celsius em algumas regiões do sudeste da Europa.

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A Grécia, que enfrenta as maiores temperaturas, caminha para registrar o mês de junho mais quente de sua história.

O governo grego ordenou que os órgãos oficiais funcionem durante meio período na terça e na quarta-feira, fechando na hora do almoço a fim de reduzir o consumo de energia e permitir que as pessoas fiquem ao ar livre no momento mais quente do dia.

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Os meteorologistas alertaram que as temperaturas podem subir para 40 graus Celsius em Bucareste (capital da Romênia), na terça-feira, chegando a seu patamar mais alto dos últimos 90 anos.

Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira, 25 pessoas já morreram devido ao calor deste ano. Em toda a capital romena, crianças podiam ser vistas nadando no rio Dambovita e em fontes de água, algumas se agarrando a garrafas de plástico vazias para ficarem à tona.

O clima quente deve durar todo o verão, afetando as safras de cereais e a produção de energia hidrelétrica. Mas as temperaturas devem cair para menos de 30 graus Celsius a partir de quarta-feira, disseram meteorologistas.

A onda de calor espalhou-se por todo o leste do Mediterrâneo, e a ilha de Chipre foi um dos locais mais afetados.

As temperaturas ali ficaram em torno de 43 graus Celsius na segunda-feira. Uma pessoa morreu nesse dia, na cidade de Limassol (sul da ilha), supostamente devido ao excesso de calor, disseram autoridades.

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Na Grã-Bretanha, casas e estradas foram alagadas e o nível dos rios subiu de forma ameaçadora na segunda-feira enquanto chuvas torrenciais e ventos fortes castigavam várias áreas.

A chuva atrasou o começo do torneio de tênis de Wimbledon, em Londres, na segunda-feira.