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A onda de calor que atinge a França já deixou cerca de trinta mortos, informou nesta segunda-feira o Instituto de Vigilância Sanitária, enquanto o alerta "laranja" de calor foi ampliado a mais da metade do território. Segundo o último balanço de vítimas, a maioria dos mortos tem mais de 60 anos.

A metade leste da França e parte do sudoeste e do sul, além da região de Paris, estão sob o alerta "laranja", enquanto os meteorologistas prevêem que as altas temperaturas continuarão até a próxima quinta-feira.

Além da onda de calor, a França enfrenta uma greve de cirurgiões, anestesistas e obstetras de clínicas particulares, que pode dificultar a assistência nos serviços de emergência. Diante desta situação, o ministro da Saúde francês, Xavier Bertrand, decidiu recorrer a estudantes de medicina e médicos aposentados como reforço no atendimento médico.

O ministro francês disse que as altas temperaturas fizeram com que em certos serviços sanitários a atividade supere 20% dos níveis freqüentes.

Como conseqüência da onda de calor e conseguinte seca, o principal sindicato de produtores agrícolas, o FNSEA, pediu ao Governo um "plano verde" que reaja com rapidez aos problemas de irrigação dos cultivos, às dificuldades de produção e ao abastecimento de forragem para os animais.

No departamento de Lot-et-Garonne (sudoeste), onde as temperaturas rondaram os 38 graus, cerca de 8 mil frangos de duas criações avícolas morreram devido ao calor durante o fim de semana passado, segundo informou hoje a Prefeitura.

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