Quatorze pessoas morreram no Chile, a maioria em Santiago, devido a uma onda de frio que causou a superlotação dos abrigos noturnos para indigentes nas últimas semanas, informou nesta quinta-feira o governo.
"Quatorze pessoas que viviam nas ruas morreram de hipotermia este ano. Vamos adotar mais medidas, porque não queremos que ninguém permaneça na rua se tiver a possibilidade de ir para um abrigo", disse o ministro do Desenvolvimento Social, Joaquín Lavín, à imprensa.
A última vítima morreu nesta quinta-feira (5) perto de um mercado popular do centro de Santiago. Segundo a polícia, o indigente foi vítima de hipotermia depois de ter dormido na rua.
As temperaturas em algumas partes de Santiago chegaram a -4°C. As cidades do centro e do sul do Chile também foram fortemente atingidas pela onda de frio.
As baixas temperaturas devem permanecer até o final de semana, segundo informou à AFP a Direção Meteorológica do Chile.
O governo e organizações ligadas à Igreja Católica abriram abrigos para atender os indigentes, mas isso não foi suficiente.
"A operação ficou um pouco complexa devido à grande demanda que há. Todos os abrigos estão lotados", disse Andrés Millar, diretor de operações da organização católica Casa de Cristo.
O governo anunciou um plano de inverno por meio do qual aumentará de 37 para 57 o número de abrigos para os cerca de 12.000 indigentes que vivem nas ruas em todo o país, nos quais recebem comida, roupas e cuidados médicos.
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