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Oposição reuniu centenas de milhares de pessoas em  Caracas para pedir a realização de um referendo que pode revogar o mandato de Nicolás Maduro. | Federico Parra/AFP
Oposição reuniu centenas de milhares de pessoas em Caracas para pedir a realização de um referendo que pode revogar o mandato de Nicolás Maduro.| Foto: Federico Parra/AFP

Organizações de direitos humanos denunciaram neste sábado a detenção de 30 pessoas pelo serviço de inteligência da Venezuela durante um protesto contra o presidente Nicolás Maduro no estado de Nueva Esparta (norte), onde inaugurava obras sociais. “Há mais de 30 detidos pelo Sebin (serviço de inteligência)”, alertou na rede social Twitter o diretor-executivo da ONG Foro Penal Venezolano, Alfredo Romero, cuja organização é vinculada pelo governo à oposição.

Os incidentes foram registrados na noite de sexta-feira, quando Maduro caminhava a pé pelo setor Villa Rosa, nos arredores da capital de Nueva Esparta, Porlamar, para liderar um ato e inaugurar obras em edifícios reformados em zonas populares da região. Segundo vídeos divulgados em redes sociais por líderes opositores, moradores da zona foram protestar contra o presidente, cercando-o enquanto batiam panelas. “Chegam informações de abuso policial e buscas sem ordem judicial em Villa Rosa”, disse no Twitter a ONG Provea.

Um dia antes deste protesto, a oposição realizou uma marcha em Caracas para exigir a ativação do referendo revogatório que promove contra Maduro. Segundo os opositores, o ato reuniu mais de 1 milhão de pessoas, enquanto o governo sustenta que reuniu apenas 30 mil.

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