Governo de Caracas alega ter descoberto plano de assassinato contra Nicolás Maduro.| Foto: Miguel Gutiérrez/EFE
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A ong venezuelana Conexión Segura denunciou neste sábado (28), por meio de uma iniciativa de monitoramento de direitos digitais, o bloqueio da rede social TikTok no país.

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Segundo a denúncia, publicada no X, a medida começou a ser aplicada às 9h (horário local, 10h em Brasília) do sábado, tanto por operadores privados como públicos.

“CANTV, Inter, NetUno, Digitel, Movistar, Airtek e Thundernet começaram a bloquear @TikTok ”, afirmou a iniciativa VE Sin Filtro, que faz parte da ong Conexión Segura.

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Segundo o site Efecto Cocuyo, essa foi a segunda rede social bloqueada no país após os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho, denunciadas por uma nova fraude de Nicolás Maduro.

No início de agosto, a ditadura chavista anunciou o bloqueio do X, de Elon Musk, por um período de 10 dias, no entanto a medida foi prorrogada por tempo indeterminado e completará dois meses em vigor nos próximos dias.

Segundo a iniciativa Ve Sin Filtro, “a rede social TikTok está inacessível no aplicativo do celular e no computador pelos referidos fornecedores. Na Airtek, apenas o site está bloqueado até o momento", escreveu a ong.

No mesmo período em que foi proibido acesso ao X na Venezuela, Maduro acusou as redes sociais Instagram, TikTok e WhatsApp de estarem por trás de tentativas de desestabilizar o país.

“Acuso o TikTok e acuso o Instagram de responsabilidade na instalação do ódio para dividir os venezuelanos, para buscar uma matança e uma divisão da Venezuela. Para trazer o fascismo à Venezuela. Golpe de Estado ciberfacista e criminal”, afirmou o ditador.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]