Do grupo de 75 dissidentes detidos em 2003 pelo regime cubano, 64 ainda estão cumprindo pena na ilha. Um documento da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo afirma que, do número total, pelo menos dez conseguiram uma Licença Extra Penal concedida por motivos de saúde.

CARREGANDO :)

No entanto, um deles, identificado como Margarito Broche Espinosa, continua cumprindo a pena de 25 anos, apesar de ter recebido o benefício. Preso em 18 de março de 2003, Espinosa foi condenado por atentar contra a independência e a integridade territorial do Estado.

A maioria dos 64 presos - considerados "presos de consciência" pela Anistia Internacional - foi condenada com base na Lei 88, que prevê a "proteção da independência nacional e da economia de Cuba", e tiveram penas que variam de 10 a 27 anos.

Publicidade

Em nota, o porta-voz da comissão, Elizardo Sánchez, afirmou que há "centenas" de presos políticos e comuns cujo estado de saúde é crítico e, por isso, deveriam ser libertados imediatamente. Ele, porém, ressalta que a verdadeira situação dos detidos só será possível conhecer depois de entidades internacionais receberem permissão para inspecionar as prisões cubanas. Para consultar a lista dos 64 dissidentes presos, entre em http://tinyurl.com/y93mzwm.