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Pós-guerra

ONG quer que Pentágono abra arquivos sobre massacre no Iraque

A American Civil Liberties Union (ACLU), ONG americana de defesa das liberdades civis, entrou com um processo nesta quinta-feira exigindo que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos abra ao público os arquivos da investigação das mortes de 24 civis em Haditha, no Iraque.

O Ato de Liberdade de Informação ainda busca registros relacionados a todas as mortes de civis pelas forças dos EUA no Iraque e no Afeganistão desde 1º de janeiro de 2005, disse a ACLU em um comunicado.

Fuzileiros americanos foram acusados de matar 24 civis iraquianos desarmados em 19 de novembro para retaliar a morte de um colega em um atentado a bomba em uma rodovia.

O Serviço de Investigação Criminal Naval está investigando o caso, mas até o momento ninguém foi acusado pelas mortes.

Outro processo, sobre se os fuzileiros mentiram a respeito das mortes, foi concluído e um alto comandante está revisando as informações levantadas, disseram as forças militares dos EUA.

- A matança intencional de civis é uma extremamente séria violação das leis domésticas e internacionais, e a acusação de que importantes oficiais omitiram evidências desse trágico incidente é profundamente problemática - disse o advogado da ACLU, Jameel Jaffer. - A solicitação que nós fizemos hoje tem a intenção de encorajar uma investigação que seja crível e abrangente.

Um porta-voz do Departamento de Defesa disse não estar ciente do pedido e se negou a comentar a ação da ACLU.

Advogados dos fuzileiros disseram que eles questionariam a autenticidade de uma fita de vídeo sobre o caso e a credibilidade do grupo que o divulgou.

Um estudante de jornalismo trabalhando para um grupo de direitos humanos passou o vídeo mostrando corpos e casas de Haditha à revista "Time".

Em um outro caso, o Exército acusou sete fuzileiros e um médico da marinha de terem premeditado o assassinato de um civil iraquiano em Hamdania.

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