A ONG venezuelana Ação Cidadã contra a AIDS (ACCSI) afirmou nesta segunda-feira (30) que pacientes que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) relataram escassez de medicamentos antirretrovirais na maior parte do país.
"Pedimos à ministra da Saúde, Magaly Gutiérrez, que intervenha nesta irregularidade para garantir a distribuição e entrega imediata de antirretrovirais a milhares de pessoas com HIV de todas as regiões venezuelanas", disse a ONG, em comunicado divulgado em seu site.
A organização reiterou a importância de garantir a continuidade do tratamento para as pessoas soropositivas, que graças a esses medicamentos podem levar uma vida produtiva e, em muitos casos, tornar-se portadores não transmissíveis do vírus.
“A vida das pessoas com HIV depende de medicamentos antirretrovirais, que visam controlar a replicação do HIV em seus corpos”, destacou a ONG.
O diretor-executivo da ACCSI, Alberto Nieves, disse à Agência Efe que essa escassez está ocorrendo na maioria dos estados do país.
Ele também explicou que os antirretrovirais estão na Venezuela, em um depósito administrado pelo Ministério da Saúde, no estado central de Miranda, no entanto, até agora, não foram distribuídos às farmácias do sistema público de saúde.
Nieves disse desconhecer os motivos pelos quais a distribuição não foi concluída e, por isso, apela à ministra da Saúde para que aborde a situação.
Ele explicou que graças à cooperação internacional, ao Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária, além do Unicef, o país recebeu doações de antirretrovirais, que beneficiaram mais de 60 mil pessoas, entre menores, mulheres e homens com HIV.
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