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ONU afirma que CNE de Maduro não respeitou normas de transparência nas eleições
Grandes parceiros: Maduro cumprimenta o presidente do CNE, o chavista Elvis Amoroso, durante o ato de proclamação da sua vitória| Foto: EFE/Ronald Peña R.

A Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório nesta terça-feira (13) apontando que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, órgão controlado pelo regime de Nicolás Maduro, não seguiu as normas de "transparência e integridade" durante as eleições presidenciais realizadas no dia 28 de julho.

O relatório sublinha que o CNE não apenas desconsiderou as disposições legais e regulamentares nacionais, como também falhou em cumprir os prazos estabelecidos. Esse descumprimento, segundo a ONU, resultou em uma perda significativa de confiança por parte do eleitorado venezuelano em relação ao resultado anunciado.

Segundo os especialistas da ONU, embora uma pequena amostra das atas divulgadas pela oposição exibisse todas as características de segurança dos protocolos originais, os resultados oficiais continuam sem uma confirmação detalhada.

O documento das Nações Unidas destaca que a ausência de resultados detalhados do CNE é “sem precedentes na história das eleições” contemporâneas do país.

O CNE já declarou o ditador Maduro como vencedor das eleições e disse que enviou para o Supremo da Venezuela, que também é controlado pelos chavistas, as atas para a realização de uma “auditoria”. Maduro já afirmou nesta semana que não passará o poder para a oposição, que acusa o líder chavista de ter fraudado os resultados eleitorais.

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