Um total de 1.057 iraquianos morreram e 2.326 ficaram feridos, entre civis e militares, durante o mês de julho no Iraque, enquanto desde o começo de 2013 o número só de civis mortos chegou a 4.137, segundo dados publicados nesta quinta-feira (1º) pela ONU.

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O representante especial interino da missão das Nações Unidas no Iraque (Unami), Gyorgy Busztin, denunciou em comunicado que este alto número de mortos não acontecia em cinco anos, quando o Iraque estava imerso na violência sectária.

Os dados da Unami são levemente superiores aos divulgados ontem pelo Governo Iraquiano, que avaliou em 989 os mortos e em pouco mais de 1.500 os feridos no mês de julho.

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Segundo a nota da Unami, 928 dos mortos eram civis e 129 membros das forças de segurança, enquanto o local mais afetado pela violência foi a capital, Bagdá, seguida das províncias de Salah ad-Din, Ninawa e Diyala.

"O impacto da violência sobre a população civil continua sendo alarmantemente alto, com pelo menos 4.137 civis mortos e 9.865 feridos desde o começo de 2013", lamentou Busztin.

O responsável interino da Unami reiterou seu apelo às autoridades iraquianas e aos dirigentes políticos a tomar "medidas imediatas e decisivas para frear este derramamento de sangue sem sentido e evitar que os dias obscuros retornem" da violência sectária.