A Organização das Nações Unidas (ONU) está negociando com o governo da Líbia, os rebeldes e a Otan um cessar-fogo de três dias para que suprimentos médicos e alimentos sejam entregues aos civis, disse o seu enviado na quarta-feira.
Em outra notícia, uma fonte da área de segurança da Tunísia disse que Aisha, a filha do líder líbio Muamar Kadafi, e a sua mãe Safia cruzaram a fronteira tunisiana quatro dias atrás e estão na ilha Djerba, no sul do país. O motivo da viagem não está claro.
Além do cessar-fogo proposto, o coordenador humanitário da ONU para a Líbia, Panos Moumtzis, disse que ele iria buscar garantias de segurança para que os trabalhadores humanitários da ONU consigam chegar à cidade sitiada de Misrata e nas montanhas ocidentais. Ele está negociando com autoridades do governo líbio.
Misrata é um campo de batalha fundamental na guerra de três meses dos rebeldes para derrubar Kadafi. Eles assumiram o controle do leste do país, área produtora de petróleo, com apoio de bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico norte feitos para reforçar a decisão da ONU de proteger os civis.
A guerra enfrenta um impasse no seu fronte principal, mas batalhas recomeçaram na cidade portuária sitiada na Líbia ocidental e sete pessoas foram mortas, em sua maioria rebeldes, em confrontos na quinta-feira contra forças do governo, disse um médico de um hospital local.
Moumtzis disse que a pausa nos confrontos pode durar de um a três dias. Ainda que não seja um cessar-fogo formal, ele iria auxiliar na retirada de imigrantes, feridos e outras pessoas que decidirem abandonar as áreas em conflito.
"A pausa humanitária é motivada por princípios humanitários e pela necessidade de prover assistência urgente para salvar várias vidas entre a população civil", disse em entrevista coletiva, sem dar uma data possível para o início da pausa.
Uma autoridade da Otan disse que a aliança militar vai cooperar com a ONU para a ajuda humanitária.
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