A missão da ONU (Organiza­ção das Nações Unidas) responsável por investigar o uso de armas químicas na Síria entrou ontem no país após quatro meses de negociação. A intenção é verificar três denúncias do governo sobre a aplicação do armamento.

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A equipe chegou à capital Damasco após cruzar a fronteira com o Líbano e começará as avaliações a partir de hoje. O grupo é chefiado por Ake Sellström, antigo inspetor de armas químicas no Iraque para a ONU, que visitou a cidade em maio para negociar com o governo.

A entrada foi autorizada após um acordo entre o regime de Bashar al-Assad e a organização, que verificará apenas as acusações do governo. Segundo o governo sírio, o ataque mais grave com substâncias químicas feito pelos rebeldes ocorreu em Khan al-Asal, na Província de Aleppo, onde 26 pessoas morreram em março.

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Ataques

Os opositores acusam o regime de outro ataque na região no mesmo mês e outras ações na Província de Homs, que não serão investigadas por não ter autorização do regime sírio. Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido chegaram a dizer que tinham informações que confirmavam o ataque.

Os três países, que defendem os rebeldes, aprovaram medidas em represália ao regime sírio, como liberar a entrega de armas aos opositores, mas não as aplicaram.