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Conflito

ONU condena o envio de armas a rebeldes e governo da Síria

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A alta comissária de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, pediu ontem que as potências mundiais não forneçam armas à Síria, onde rebeldes e o regime do ditador Bashar al-Assad lutam há mais de dois anos.

A declaração veio dias depois de a União Europeia acabar com o embargo ao envio de armas ao país, permitindo que França e Reino Unido armem os rebeldes sírios. Em represália, a Rússia disse que manterá o programa de envio de mísseis de longo alcance a Damasco.

Lideranças da oposição síria pediram, o envio imediato do armamento para os combates contra Assad. Para Pillay, as potências internacionais devem pressionar os dois lados do conflito a buscar soluções pacíficas para evitar novos massacres e ameaças à estabilidade regional.

"Se a situação atual persistir, ou se deteriorar ainda mais, o aumento de massacres é uma certeza. A mensagem de todos nós deve ser a mesma: não vamos apoiar este conflito com armas, munições, política ou religião", disse ela ao fórum de 47 membros, em Genebra.

Resolução

Depois do discurso, a Comissão de Direitos Humanos votou um projeto de resolução pedindo a retirada das tropas do regime sírio da cidade de Qusair, cercada por aliados de Assad há dez dias que já provocaram a saída de mais de 25 mil pessoas e deixando os remanescentes sem água, alimentos, eletricidade, medicamentos e atendimento médico. O texto da resolução foi proposto pelos Estados Unidos, Qatar e Turquia e foi duramente criticado pela Rússia, aliada do regime sírio.

O chanceler russo, Sergei Lavrov, classificou o projeto como odioso e disse que ele não ajuda nas negociações de paz. Ele afirmou ter transmitido sua insatisfação ao secretário de Estado americano, John Kerry, com quem se reúne para propor uma conferência internacional sobre a crise síria em junho.

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