A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou na quinta-feira que 34 pessoas foram encontradas mortas em um campo de dissidentes iranianos no Iraque, depois de uma operação das forças de segurança iraquianas no local na semana passada.

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"Estamos cientes de 34 mortes no campo e em sua redondeza imediata", disse o porta-voz da ONU Farhan Haq. "Estamos tentando obter mais detalhes."

O número de mortos é idêntico ao número relatado pelos moradores de Ashraf. O número havia sido contestado pelas autoridades iraquianas, que diziam que apenas três pessoas morreram durante a operação e que os outros já estavam mortos antes da entrada dos soldados iraquianos.

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As autoridades iraquianas afirmam que os três foram mortos quando as forças de segurança responderam aos ataques com pedras e às ameaças dos moradores durante a operação, que tinha como objetivo retomar o terreno do campo e devolvê-lo a fazendeiros. O Ministério da Defesa do Iraque informou que abrirá um inquérito sobre a operação.

Ashraf é a base da Organização Mujahideen do Povo Iraniano, considerada um grupo terrorista pelos Estados Unidos, pelo Iraque e pelo Irã. A organização é um grupo guerrilheiro que se opõe aos líderes clericais xiitas do Irã e é fonte de aborrecimento para Washington, Bagdá e Teerã há anos.