Um ataque aéreo do governo sudanês a uma cidade ao sul de Darfur matou e feriu civis, disseram membros das tropas de paz no domingo na primeira verificação independente de vítimas.

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A Unamid, que reúne forças da ONU e da União Africana, não soube precisar o número de mortos quando um avião lançou duas bombas no reduto rebelde de Muhajiriya no sábado.

Ataques aéreos em Darfur estão proibidos sob o acordo de paz de 2006 e resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

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A ofensiva ocorreu após mais de uma semana de confrontos e ataques aéreos às cidades ao sul de Darfur e nas proximidades, os piores incidentes de violência em um ano, disseram analistas.

Os confrontos aumentaram a tensão da expectativa sobre a decisão da Tribunal Internacional se emitirá um mandado de prisão contra o presidente do Sudão por acusações de crimes de guerra em Darfur.

A Unamid disse que as forças do governo sudanês atacaram a cidade no sábado, uma semana após os membros do rebelde Movimento Justiça e Igualdade (JEM, na sigla em inglês) tomar o controle da região.

O porta-voz da Unamid, Noureddine Mezni, disse que suas tropas de paz da base de Muhajiriya informaram que as forças do JEM abriram fogo após quatro aviões do governo sobrevoarem a cidade. Logo após, apenas um avião retornou e bombardeou os subúrbios. "Alguns civis foram mortos e outros ficaram feridos", ele disse.

Membros de um grupo rebelde distinto, a Unidade do Exército de Libertação do Sudão, disseram ter sido atacados por terra e ar pelas tropas do governo próximo a Um Saona e outras duas vilas no sábado. As afirmações ainda não foram confirmadas.

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Especialistas internacionais dizem que cerca de seis anos de confrontos mataram 200 mil e deixaram mais de 2,5 milhões desabrigados. Cartum afirma que o número de mortos é de 10.000.