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ONU critica eleições dos rebeldes pró-Rússia na Ucrânia

Ucranianos montam guarda em Peski, no leste do país | Anastasia Vlasova/Efe
Ucranianos montam guarda em Peski, no leste do país (Foto: Anastasia Vlasova/Efe)

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou ontem que as eleições convocadas pelos rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia "abalam gravemente" os acordos de Minsk assinados pelas partes em conflito.

O pleito nas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk foram convocados em 23 de setembro pelos rebeldes pró-Rússia, contrariando o Protocolo de Minsk, rubricado pelas duas partes em conflito em 5 de setembro.

No acordo, ficava prevista a realização de eleições locais nas duas regiões orientais mencionadas. O governo da Ucrânia as convocou para 7 de dezembro em Donetsk e Lugansk, mas os separatistas disseram que as organizariam eles mesmos em 2 de novembro.

Em comunicado, Ban criticou a intenção dos rebeldes de terem as próprias eleições, o que, lembra ele, contraria a constituição e as leis nacionais. "Essas ‘eleições’ solaparão gravemente o Protocolo e o Memorando de Minsk, que devem ser aplicados urgentemente em sua totalidade", afirmou o secretário-geral da ONU. "É importante que todas as partes respeitem os acordos e trabalhem em prol de uma solução pacífica do conflito."

Guerra

O premiê da autoproclamada República Popular de Donetsk, Alexander Zakharchenko, declarou ontem que as milícias da entidade separatista pró-Rússia se preparam para a guerra, pois o governo de Kiev denunciou o acordo de separação de forças na zona do conflito. "Nós nos preparamos para a guerra", disse Zakharchenko.

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