Os Estados Unidos violaram o direito internacional ao executar um mexicano no Texas, afirmou nesta sexta-feira (8) a principal funcionária no setor de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) a alta comissária Navi Pillay.
A execução de Humberto Leal traz "preocupações legais especiais" incluindo se ele teve acesso aos serviços consulares e a um julgamento imparcial, afirmou Pillay. O mexicano foi executado na noite de ontem, pela violação e pelo homicídio em 1994 de uma adolescente em Santo Antônio, após os advogados do acusado, respaldados pelo governo mexicano e por outros diplomatas, não conseguirem que o cumprimento da pena fosse adiado.
Além do México, o governo do presidente Barack Obama e outras autoridades queriam que a Suprema Corte federal adiasse a execução, para permitir que o Congresso analisasse a legislação que exigia revisões judiciais para estrangeiros condenados à morte que não receberam ajuda dos consulados de seus países. A Suprema Corte rechaçou o pedido por cinco votos a quatro. As informações são da Associated Press.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião