Nova Iorque (Folhapress) A Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) anunciou ontem ter desistido de inspecionar o campo de prisioneiros da base militar norte-americana de Guantánamo, em Cuba, depois que os Estados Unidos colocaram seguidos entraves a uma vistoria independente.
Prevista para 6 de dezembro, a ida de inspetores a Guantánamo, onde há cerca de 500 presos acusados pelos EUA de terrorismo, foi abortada ante a falta de resposta dos norte-americanos a um ultimato da ONU que expirou ontem.
Desde 2002, quando a base naval virou campo de prisioneiros supostamente ligados à Al Qaeda e ao Taleban, entidades de defesa dos direitos humanos e ex-detentos denunciam casos de tortura e maus tratos em Guantánamo. "A posição dos Estados Unidos é decepcionante", afirmou o relator especial da ONU Paul Hunt.
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