Conflitos violentos forçam sírios a viver em campos de refugiados como os da Jordânia| Foto: Ali Jarekji/Reuters

Números

5.440 pessoas morreram no mês de agosto no país árabe, segundo informações do Observatório Sírio de Direitos Humanos, 4.114 eram civis. Somente ontem, cerca de 100 pessoas morreram no conflito entre rebeldes e tropas sírias.

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Pelo menos 1,6 mil pessoas morreram na última semana na Síria em confrontos entre o governo do ditador Bashar Assad e rebeldes, de acordo com um levantamento divulgado ontem pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O diretor da entidade da Organização das Nações Unidas (ONU) para a infância, Patrick McCornick, diz que a cifra inclui crianças. A semana foi interpretada pelo órgão como uma das mais violentas desde o início dos combates, há um ano e meio.

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Grupos de ativistas afirmam que cerca de 5 mil pessoas morreram apenas no mês de agosto no país árabe. O Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, aponta a morte de 5.440 pessoas no período, incluindo 4.114 civis.

Já os Comitês de Coor­denação Local cifram em 4.933 os óbitos ocorridos durante o mês passado. As fontes da oposição também apontam que 103 pessoas morreram ontem em ações no país.

Os rebeldes informam que continuam os bombardeios em todo o território sírio, além dos enfrentamentos entre as forças leais a Assad e as milícias opositoras. Os Comitês de Coordenação Local relataram mais um massacre na localidade de Al Fan, em Hama, onde 25 pessoas morreram.

Atentado

Mais cedo, quatro pessoas ficaram feridas em um atentado a bomba próximo à sede de um dos serviços de segurança do regime no centro de Damasco.

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De acordo com a televisão oficial, a explosão aconteceu no bairro de Abu Remaneh, na mesma rua em que ficam alguns dos prédios centrais das forças leais ao regime e o escritório do vice-presidente Faruk al Shareh. A região também concentra parte das embaixadas no país.

"Terrorista"

Moradores da região também confirmaram a ação, que foi descrita pelos meios de comunicação locais como "terrorista". Nenhum dos prédios governamentais foi atingido.

Ontem, o porta-voz do Conselho Nacional Sírio, George Sabra, disse que a principal coalizão da oposição síria decidiu se ampliar, acolhendo novos grupos elegendo seus membros em uma nova assembleia.

Segundo Sabra, o evento marcará a entrada de novas correntes do exterior e do interior da Síria, que participarão da Assembleia Geral dos opositores.

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