As Nações Unidas informaram este domingo (29) que 200 mil pessoas fugiram da cidade síria de Aleppo em dois dias, enquanto as forças do presidente Bashar al Assad intensificaram seus ataques.
A chefe do serviço humanitário da ONU, Valerie Amos, disse que um número indeterminado de pessoas está preso na cidade do norte do país e pediu acesso seguro de grupos de ajuda a Aleppo.
Segundo Amos, "não sabemos quantas pessoas continuam presas nos locais onde os combates continuam".
"Peço a todos aqueles envolvidos na luta para não atingirem alvos civis e permitirem que as organizações humanitárias tenham acesso à população encurralada pelos combates, a fim de trazer ajuda emergencial", declarou Amos em um comunicado.
É "muito difícil para as agências humanitárias alcançarem as famílias deslocadas" pelos combates em Aleppo, Hama (centro) e em outras regiões, ressaltou.
"Muitas pessoas encontraram refúgio temporário em escolas e outros edifícios públicos em áreas mais seguras" e elas precisam com urgência de alimentos, cobertores e água potável.
Os rebeldes afirmaram neste domingo que repeliram os ataques do Exército sírio contra as suas posições em Aleppo, no segundo dia de uma ofensiva que pode se transformar em um massacre da oposição, que exige armas e uma reunião de emergência com a ONU.
- Em 24 horas, 168 pessoas foram mortas em confrontos em Aleppo
- Oposição síria quer armas pesadas e reunião com a ONU
- Irã pede tempo para que Assad promova mudanças na Síria
- Italianos sequestrados na Síria voltam para casa
- Bento XVI faz novo apelo para fim da violência na Síria
- Papa faz apelo urgente para acabar com a violência na Síria
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Deixe sua opinião