Genebra e Jerusalém - Em Genebra, um grupo de especialistas em direitos humanos da ONU informou que soldados israelenses utilizaram um menino palestino de 11 anos como escudo humano durante o conflito de três semanas ocorrido entre o fim de 2008 e o início de 2009 na Faixa de Gaza. Soldados israelenses teriam obrigado o menino a andar na frente deles enquanto estavam na mira de armas de fogo no bairro de Tel al-Hawa, na Cidade de Gaza, e o fizeram entrar antes deles em casas e prédios, disse Radhika Coomaraswamy, enviada especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para a proteção de crianças em conflitos armados.
O episódio relatado faz parte de um relatório de 43 páginas divulgado ontem, somando-se a uma série de denúncias de atrocidades atribuídas aos militares de Israel no conflito, durante o qual morreram mais de 1.400 palestinos, civis em sua maioria, e 13 israelenses, sendo dez militares e três civis.
No fim da tarde de ontem, em Israel, o porta-voz do Exército, o capitão Elie Isaacson, negou o uso de crianças como escudos humanos pelos militares.
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