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A ONU está lutando contra o assédio sexual e tem "tolerância zero" nessa questão, disse na quinta-feira a subsecretária-geral da entidade para assuntos administrativos.

"É uma questão gravíssima; estamos todos preocupados com ela", disse Angela Kane a jornalistas na sede da ONU.

Ela respondia a perguntas relacionadas a uma reportagem do Wall Street Journal sobre a luta da ONU para lidar com uma constrangedora série de queixas de assédio sexual dentro dos seus quadros.

Nessa reportagem, muitos funcionários da ONU que fizeram ou enfrentaram acusações de assédio sexual dizem que o sistema para lidar com as queixas é arbitrário, injusto e marcado pela burocracia. Essas pessoas afirmaram que os casos se arrastam durante anos, e que os acusadores não têm acesso aos relatórios das investigações.

A ONU pretende implantar em 1º de julho mudanças em seu sistema "judicial" interno de resolução de disputas entre funcionários, o que inclui queixas de assédio, segundo a reportagem.

De acordo com Kane, os empregados da ONU são obrigados a fazerem um curso prolongado sobre a questão do assédio sexual.

"Isso significa que temos zero incidentes? Não acho (...), porque quando você tem milhares de pessoas, há possibilidades ..., há coisas que acontecem."

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