O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas aprovou hoje, em decisão unânime, a criação de uma nova força de manifestantes para o Sudão do Sul. Com isso, a ONU quer assegurar que a mais nova nação do mundo, às vésperas de sua independência do Sudão, possa ter apoio para seus militares e policiais garantirem a segurança no país.
O CS autorizou o envio de 7 mil militares e 900 policiais internacionais, além de um número não especificado de funcionários civis, incluindo especialistas em direitos humanos. Amanhã haverá celebrações da independência do país em Juba, capital de Sudão do Sul. A população de maioria étnica africana do sul romperá então oficialmente com o norte, dominado pelos árabes, do Sudão, cuja capital é Cartum.
A independência do Sudão do Sul é o auge do processo de paz de 2005 que encerrou um período de mais de duas décadas de guerra civil. Porém há temores de que o conflito possa recomeçar, pois as tropas no norte e no sul registram combates na região fronteiriça de Abyei, rica em petróleo.
A resolução do CS da ONU estabelece uma nova Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul a partir de 9 de julho, por um período inicial de um ano. Haverá revisões trimestrais da iniciativa, que pode posteriormente ser reduzida para 6 mil tropas.
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