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Apoiadores de Bashar Assad fazem manifestação em Damasco | Louai Beshara/AFP
Apoiadores de Bashar Assad fazem manifestação em Damasco| Foto: Louai Beshara/AFP

Violência

Pelo menos 5 pessoas morreram no primeiro dia de cessar-fogo Grupos oposicionistas relataram que pelo menos cinco pessoas morreram ontem na Síria pela repressão dos grupos leaisao regime sírio, nas províncias de Homs (região central do país) e Idleb (região norte), enclaves dos oposicionistas.

O cessar-fogo entrou em vigor na manhã de ontem na Síria, às 6 h (meia-noite em Brasília), conforme o plano de paz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, que estipula o fim das hostilidades e a retirada das tropas das cidades, entre outros pontos.

A televisão estatal síria anunciou que um artefato explodiu contra um ônibus militar em Alepo, o que causou a morte de pelo menos um oficial.

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou ontem que enviará 30 observadores à Síria para monitorar o cessar-fogo no país. A decisão foi tomada a pedidos do enviado especial da ONU, Kofi Annan.

Ele também pediu com urgência para que os membros do Conselho ordenem ao presidente sírio Bashar Assad que mande as tropas do governo de volta aos quartéis. "Tropas e armas pesadas continuam em centros populacionais", disse o enviado em vídeo ao Conselho.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu cau­­tela nas ações. Para ele, o frágil cessar-fogo pode ser revertido por um simples disparo. Susan Rice, a atual presidente do Conselho, declarou: "Temos um ano de evidências que nos levam a um enorme ceticismo quanto ao cumprimento do acordo".

Rice e Annan disseram ao Conselho que receberam relatos não confirmados de que houve violência em algumas cidades depois do início do cessar-fogo, mas que isso era esperado para as primeiras horas do fim de hostilidades, com os partidos "testando uns aos outros".

A Rússia e a China, que já vetaram duas resoluções do Conselho de Segurança condenando Assad pela repressão a manifestações pró-democracia, pediram ao governo sírio e à oposição que cumpram todos os termos e condições previstos no plano de Annan.

O embaixador sírio na ONU, Bashar Ja’afari, queixou-se de que "oito violações ocorreram ontem pela manhã por parte de grupos armados (rebeldes)". Ele também fez críticas a países como Turquia, Catar e Arábia Saudita, que manifestam apoio explícito à oposição.

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