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Segurança

ONU estende missão de paz no Haiti por mais um ano

Nova York - O Conselho de Segurança da Or­­ganização das Nações Unidas (ONU) estendeu ontem a missão de paz no Haiti por mais um ano, expressando preocupações com a crescente insegurança e pedindo por eleições "legítimas e trans­­parentes" no país caribenho no próximo ano.

Uma resolução adotada por unanimidade pelo Conselho au­­toriza a força de paz a "apoiar o processo político em curso" e au­­xiliar o governo haitiano a preparar e conduzir as eleições presidenciais e legislativas. A resolução também pede à força que dê "proteção adequada à população civil, com atenção particular às necessidades de pessoas desabrigadas e outros grupos vulneráveis, especialmente mulheres e crianças".

O Haiti, que é o país mais po­­bre do Hemisfério Ocidental, foi atingido em 12 de janeiro deste ano por um devastador terremoto, o qual matou mais de 300 mil pessoas e deixou milhões desabrigadas. O progresso para alojar de maneira permanente essas pessoas tem sido muito lento e mais de 1 milhão de haitianos permanecem sem-teto em meio a pilhas de detritos e escombros.

Uma investigação recente da agência Associated Press indicou que nem um centavo dos US$ 1,15 bilhão prometidos pelo governo dos Estados Unidos para a reconstrução no Haiti chegou ao país caribenho. No total, os países doadores prometeram US$ 10 bilhões para reconstruir o Haiti numa conferência feita em março.

Com a decisão de ontem, a ONU manterá no Haiti até 15 de outubro de 2011 um contingente de 8.940 soldados e uma força internacional de 4.391 agentes policiais.

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti conta com 2.300 militares brasileiros, inclusive um batalhão de en­­­­genharia para ajudar na reconstrução do país.

O Brasil está presente em missão em 11 países, sendo em dez deles, como observador.

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