A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmaram que grupos armados no instável leste do Congo, incluindo o Exército, têm ignorado os esforços internacionais por reforma e acabam formando redes criminosas para explorar as riquezas minerais do país.
Um relatório divulgado nesta segunda-feira pela ONU afirma que as unidades armadas têm feito isso apesar dos recentes esforços para desarmar milícias ilegais e reformar o Exército. O relatório afirma que o Exército até formou uma gangue criminosa, e que rebeldes hutus liderados por ruandeses no Congo em 2008 tentaram vender seis latas do que eles diziam ser urânio enriquecido, mas não encontraram um comprador.
O leste do Congo tem sido assolado pela violência desde o genocídio de 1994, em Ruanda, que espraiou a tensão pela fronteira. As milícias hutus participaram dos massacres de mais de 500 mil tutsis e de hutus moderados que buscavam refúgio no território congolês. As informações são da Associated Press.
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