O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade uma resolução na qual exige o fim imediato da violência na Costa do Marfim e impõe sanções a Laurent Gbagbo, que recusa-se a ceder o poder apesar de ter sido derrotados nas eleições de novembro do ano passado.

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A votação ocorre cinco dias depois de França e Nigéria terem apresentado uma proposta de resolução manifestando "grave preocupação" com a possibilidade da Costa do Marfim voltar a ter uma guerra civil, apenas alguns anos depois de ter saído de uma situação similar que devastou a nação.

A resolução conclama todas as partes em conflito a respeitarem a vitória de Alassane Ouattara nas eleições presidenciais de 2010. O texto condena a decisão de Gbagbo de não aceitar a derrota nas urnas e conclama Gbagbo a "afastar-se imediatamente". O documento impõe uma restrição a viagens e o congelamento dos bens de Gbagbo, de sua esposa e de três importantes assessores.

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Hoje, forças leias a Ouattara tomaram a capital política do país Yamoussoukro. O líder opositor deu a Gbagbo "horas" para ele abandonar o poder. "O tempo de diálogos e armistícios acabou", decretou o braço direito de Ouattara, Guillaume Soro. Gbagbo encontra-se na cidade de Abidjã, para onde rumam as tropas da oposição. Cinco meses de tensão deixaram cerca de 500 mortos e 1 milhão de refugiados na Costa do Marfim. As informações são da Associated Press.

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