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Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta pressão internacional por continuar guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta pressão internacional por continuar guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza| Foto: EFE/EPA/RONEN ZVULUN

O governo de Israel voltou a criticar a ONU, nesta sexta-feira (7), após a organização incluir o país em um documento de nações ou grupos que prejudicam crianças em zonas de conflito, no chamado Relatório anual sobre crianças e conflitos armados.

Após tomar conhecimento da inserção na lista, que inclui o Hamas e outras grupos terroristas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu que seu Exército é “o mais moral do mundo".

"A ONU entrou hoje na lista da vergonha da história quando se uniu aos apoiadores dos assassinos do Hamas. As Forças de Defesa de Israel são o exército mais moral do mundo e nenhuma decisão delirante da ONU mudará isso", disse em um comunicado o gabinete do premiê.

O Ministério das Relações Exteriores israelense informou nesta sexta que seu embaixador nas Nações Unidas em Nova York, Gilad Erdan, recebeu uma mensagem oficial do secretário-geral da ONU, António Guterres, informando-o da inclusão de Israel naquela lista.

“Quem entrou na ‘lista suja’ é o secretário-geral, que incentiva o terrorismo e cujas decisões são motivadas pelo ódio a Israel”, afirmou o embaixador por meio de uma nota.

"Que vergonha! As decisões do secretário-geral apenas dão esperança aos terroristas para sobreviver, encorajam-nos a usar crianças para o terrorismo e prolongam a guerra", acrescentou.

A imprensa israelense noticiou que Guterres já tinha informado o adido de defesa da embaixada israelense nos EUA, general Hidai Zilberman, da inclusão naquela lista, que inclui Afeganistão, Mianmar e Somália, além de grupos terroristas como Boko Haram e o Estado Islâmico.

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